Chovia de uma forma engraçada naquele dia. Era uma chuva de inconsistentes interrogações. Umas chegam em forma de zeros e uns, outras em olhares e sorrisos indefinidos, e muitas mais criadas dentro de sua própria cabeça.
Corria para um lado e outro, mais perdido [achado] do que nunca.
Figurava em letras as objetividades acentuadas de suas idéias. Mascarava, para poder seguir adiante... "ah,mas tem aquele que disse severo: permita-se". E ele então decidiu que aquela era uma carta muito especial, dentre as outras 21, então iria segui-la.
Daqueles dias guardado em si em diante, seria tudo diferente. Como eram todos os dias.
[resolveu que enfeitar o cenário demorava tempo demais e os atores principais terminavam partindo. Adotaria o "agora" como tempo-desverbal-vivendo]
9 comentários:
uma maravilha este parágrafo final - o achado dentro de parênteses que pretende passar despercebido, mas que é a grande descoberta de quem não se importa de correr riscos!
Pelo jeito, estamos apenas começando... e já tou doidinha pra saber das aventuras deste serzinho, viu? rs...
beijãozão
'Não se importar'...EIS UM RISCO
Boa Semana pra tu tb
=)
Bj
eu penso que os atores principais deviam sempre ajudar a enfeitar o cenário!
um beijo mocinho
Uma narrativa fantástica.Sabe dar asas a imaginação.Gosto disso.
hábraços
claudio
Pessoas reticentes são, por natureza, obras inacabadas, desenhos sem arte-final. Enfim, apesar de reticências serem "apenas" pontos, nenhom deles é final. Expandir e conhecer são as ordens da semana!!!
Como diria o Renato Russo. "E o imperfeito não participa do passado".
Só digo uma coisa, eu também quero este tempo pra mim.
Lindo!
Beijos!
não te percas do agora.
beijo, beijo, beijo...
Agora é a única coisa que de fato importa.
Tudo que não é agora já passou, ou não sabemos o que será, por isso, tto faz.
Pense sempre no agora, mocinho!
Beijo.
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