quarta-feira, dezembro 28, 2005

DEZEMBRO...

Não sei se eram meus olhos ou
é dezembro quem deixa o céu de
Teresina triste e o faz chorar tanto.

domingo, dezembro 25, 2005

Reflexões domingueiras


Nos ultimos dias andei pensando sobre as contradições diárias com as quais me deparo. Eu particularmente sou uma delas, e das grandes.
Costumo me pegar amando e odiando ao mesmo tempo e em igual proporção as mesmas coisas. Nem por isso deixo de ter minhas "convicções" (aspas em respeito a Nietzsche) nem de sustentar minhas opiniões, que chegam a ser muito fortes em certos aspectos.
Nos últimos meses algumas dessas contradições ganharam destaque. Enquanto luto pra me encontrar, busco me perder. Enquanto quero sossêgo, fico com um pé atrás (e continuo arriscando, em parte). Gosto da objetividade: se eu quero, digo/faço, mas adoro o jogo subjetivo e palavras subentendidas. Ando com a mente sempre longe e mesmo assim reparo em detalhes mínimos à minha volta. Muitos desses detalhes são essenciais no caso "bússola", pois geralmente me encanto com pequenos detalhes, manias ou jeitinhos que certas pessoas tem. Posso me apaixonar por uma pessoa com um mero olhar dela, bem como posso perder todo o encanto com um sorriso mal dado. Me apego como perco a graça e a vontade com outros jeitos e manias.
Uma das coisas que mais gosto no mundo são as cores. Adoro a mistura, o choque e até a descombinação, mas nunca, nunca me acostumei a vestí-las. Meu guarda-roupas é 100% preto.
Outro desses grandes conflitos é o fato de eu detestar exposição. Não me sinto à vontade quando sabem muito sobre mim, e no entanto não tenho problemas em falar sobe isso, ao mesmo tempo que exponho boa parte de mim em meus diários virtuais.
Quero isso, quero aquilo, não quero nada.
Quando começo a pensar sobre isso me vejo entre os dois ponteiros, mas nao como um dos doze, mas o numero 13 em um relógio de doze. Alguem me forneça uma boa dose de barbitúricos, por favor.
[Em particular à minha amiga Deusa Lilith]

sábado, dezembro 24, 2005

natal.

Eu amo o natal.
Natal, apesar de ter se tornado uma data essencialmente cristã [e definitivamente nao ser essa a minha praia], é uma das minhas datas favoritas.
Natal sempre me traz lembranças. Boas lembranças. Pessoas, lugares, dias, meu pai. É um dia de felidade pessoal e partilhada.
Sempre gostei de me apegar às datas, pois o que torna o simbólico especial são as pessoas. Atos simples, gestos simples, que trazem brilho à todo o resto.
Esse natal em particular, tem uma cor diferente pra mim. Mudanças em velocidade cósmica. Sorrisos disputando com lágrimas e coração apertando de saudade, na mesma proporção do desejo de abraçar.
Obrigado à todas as pessoas que trazem cor aos meus dias. 4 em particular, as quais sabem bem que estao no topo da árvore do meu coração.
Feliz natal pra todos.
Sejam felizes.

voltando à programaçao quase normal...

Depois da primeira semana sob nova rotina, uma merecida folga do dia 24.
Amanha é dia de espalhar um pouco de [des]construçao virtual, que anda bem ausente e visitar meus lugares favoritos no mundo de zeros e uns, mas agora tudo o que eu quero é minha caminha.
fim da transmissao.

[o ultimo a sair apague a luz]

domingo, dezembro 18, 2005

DREAM HUNTER

Na madrugada me perco. Da madrugada me alimento.
Procuro um sonho que me fugiu do bolso. Ele não tem nome mas tem cor. E uma cor em um inigualável sustenido.
É a melhor hora de caçá-los, mas sonhos sao ariscos e brincalhões. Nunca sabem a hora de parar.
Procuro entre zeros e uns, entre [impossibilidades] e correrias. Procuro atrás de árvores, interrogações e rostos conhecidos.
Caço um sonho. Um em particular. Ele não tem um nome, mas tem cor, e um brilho que me paralisa.
Sonhos são difíceis de caçar.
Mas onironautas nao temem a terra das noites sem fim, nem se perdem na canção de um sonho.
Sonhadores são ariscos e brincalhões. Nunca sabem a hora de parar.
Procuro um sonho que me perca

quinta-feira, dezembro 15, 2005

LOST IN TRANSLATION













Enfim, eu retornei. sim.
Viajei até os confins das reticências, me enclausurei entre colchetes e Chaves. Mordi as estrelas, dancei com as cores e brinquei com sonhos bobos.
Me achei.
Agora que me encontrei, no meio dessa terra onírica de areia e névoa, descobri o fundamental: Preciso me perder.
[e que dessa vez eu não mais me ache].




[outro orbital: www.fotolog.net/cafeinaman]

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Ghost Song


[The Doors]

Awake.
Shake dreams from your hairMy pretty child, my sweet one.Choose the day and choose the sign of your dayThe day’s divinityFirst thing you see.A vast radiant beach in a cool jeweled moonCouples naked race down by it’s quiet sideAnd we laugh like soft, mad childrenSmug in the wooly cotton brains of infancyThe music and voices are all around us.Choose they croon the ancient onesThe time has come againChoose now, they croonBeneath the moonBeside an ancient lakeEnter again the sweet forestEnter the hot dreamCome with usEverything is broken up and dances.
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OUT OF MY MYND. BACK [???] TUESDAY.
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porque colinho de mãe faz muito bem, e eu nao vejo a minha há quase dois meses.
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"So long and thanks for all the fishes"
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dreamin on...
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[...]
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liberdade às reticências. câmbio e desligo.
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quinta-feira, dezembro 08, 2005

FERIADOS DA VIDA

"e impaciente, olhando seu relógio de bolso sem ponteiros, começou a contar:
- um...
-dois...(ding dong).
Os números se atrapalham quando a mágica atua. (na verdade eu acho que o três e o quatro foram devorados pelas vírgulas da pausa inconstante, mas isso é outra história).
disse o sr roupa-amarela-de-dentes-engraçados:trago uma caixa coberta com estrelas,recheadas com sorrisos e uma bela senhorita grega que tem respostas. assine aqui..."

e assim começou meu dia...

[reiterando: assim nao vale!!!!]

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Uma tarde com um felino, que me presenteou com um olho (na verdade foi uma troca cuidadosa, porque eu sei bem que não se deve barganhar com gatos), me fez companhia enquanto eu mordia realidades pela rua. O sol entra em bemol, quando queremos sustenidos, e os rabequeiros de olho branco se escondem embaixo do manto de concreto [bem escondidos, por sinal].


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Comecei a parir palavras, mas abortei. Acho que sofro de alguma deformação no útero-cerebral, onde meus filhos disformes em consoantes e vogais nascem de impulso. Pré-maturos? Não. Na hora certa. Que seja agora, e não em outro buxo.
Talvez eu consiga não abortar entre as reticências do regislógio-quinta-feira.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

"SAY HELLO TO MY LITTLE FRIEND"


Às vezes é realmente necessário puxar o gatilho.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Nos últimos dias andei pensando sobre momentos pessoais.
A grande maioria das pessoas, busca fugir dos momentos sozinhas: vive cercada de gente.
Poucas coisas no mundo podem ser mais prazeirosas do que estar em boa companhia. Com pessoas em quem você confia e com quem adora passar horas em discussões filosóficas de extrema importância existencial ou meramente sentados em volta de uma mesinha improvisada tomando café e falando bobagens.
Entretanto, é preciso entrar no casulo às vezes. Tirar uma folga dos outros e encontrar seu próprio umbigo.
Esse tipo de comportamento, longe de ser um sinal de depressão, é uma saudável prática de auto-conhecimento. Reavaliação de valores, metas e comportamentos.
Pode parecer estranho para alguns, mas quando alguém faz esse tipo de coisa (geralmente) não está pensando em tomar o estoque de remédios pra dormir do armário do banheiro, usar o velho 38 da gaveta de baixo ou a corda esquecida na despensa. Está querendo apenas um pouco de companhia de ninguém. Ninguem além de seus próprios demônios internos.
Já dizia a inscrição na entrada do templo do oráculo de Delphos: "conhece a ti mesmo". Como fazer isso cercado de espectadores? impossível.
Insisto em afirmar: Poucas coisas no mundo são mais agradáveis do que a companhia de pessoas [que mereçam, por favor], mas algumas vezes, e cada um tem seu próprio tempo, o isolamento é necessário.
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Está chegando minha segunda data favorita do ano. Lista de presentes em breve (aprendi com você Ju).
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Presentinho de última hora: Link para o Trailer teaser de X-men 3

segunda-feira, dezembro 05, 2005

DE UM DIÁLOGO QUE EU OUVI HOJE...

"- o fato de alguém ter machucado você não te dá o direito de ser um escroto com as pessoas.
- Concordo, mas isso não me tira o direito de ser um escroto comigo mesmo."
Teoria interessante ...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

VARIAÇÕES NA MADRUGADA.

Minha insônia me consome e meu cigarro vira fumaça. Dá pra fazer um verso com isso?
Se nao der, que se esconda no azul bruxuleante que sobe, um ou dois tons, disfarçados de poesia [para espantar o tédio] e viaje até meus olhos.
Decidi que quero ser basquiat e pichar uma "psicodélica baiana".

quinta-feira, dezembro 01, 2005


Quarta-feira cafeinada... muito cafeinada!

Mulheres estranhas trajando um vestido da bandeira do Piauí e cantando "o Rio de Janeiro continua lindo...". Isso que é regionalismo.

E o claudinho conseguiu me deixar roxo de inveja duas vezes em uma única noite. hunf.