Às vezes acordava com aquele desconforto poético. Uma fagulha revoltada que inflamava dentro de si.
Era uma irritante necessidade de revolução, de enfrentar com marcha dura, aos brados fortes e irados a massa de normalóides fardados.
Era de fato um desconforto poético, literário, artístico...
Costumava se flagrar imaginando aquele cenário em chamas; ele com um lenço vermelho cobrindo o rosto e nas mãos livros pra atirar, verdadeiros cocktails molotov de desconstrução. Os lábios parindo aos gritos poesia, contra os assustadores gritos linearidade e moralismo cortando o ar.
Em seu mundo imaginário, plantava contos e colhia irrealidades. Lutava a guerra silenciosa no país da contra-cultura.
Às vezes ia dormir de mau-humor.
5 comentários:
PRIMEIRAAAAAA!
raridade, meu santo ¬¬
:*
ainda te amo, viu primo-sumido-do-c*?
:************
\o/
e eu já tô andandooooo ^^
qualquer dia desses, eu tô aí te atentando.
olá, régis. passei por aqui ontem à noite, com calma e preguiça. acabei não comentando. voltei agora, só pra te dizer que primeiro anotei inteirinha a receita aí de baixo, depois, quase ia telefonando pros bombeiros... mas aí vi que não era necessário, que essas tais chamas é bom mesmo que não se apaguem... 1 abraço.
Antes de mau-humor do que dormir de cabeça vazia, com a consciencia limpa e arrotando tudo está bem. Bela narrativa.
hábraços
claudio
'plantar contos e colher irrealidades' pra adocicar a nossa realidade
"Para vigias em ronda: Café"(nando reis)
você já trava esta paz menino! mas com palavras de côr e sem gritos de dor... este incêndio que não dói é teu!
um beijo
ah! e estes pedacinhos de papel enfeitam-te bem :)
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